Estrela dourada sobre o vilarejo de Moustiers Sainte-Marie
Quem leu meu post Cidades de brinquedo, sobre Monschau e Óbidos, sabe que sou fã de cidades que de tão pequenas, charmosas e perfeitinhas mais parecem brinquedos do que cidades de verdade.
Pois Moustiers Sainte-Marie, na Provence, é uma dessas cidades que possui todos os requisitos para ser considerada uma cidade de brinquedo: linda, pequeníssima, charmosa e ainda por cima enfeitada por uma estrela dourada. Tida como um dos vilarejos mais bonitos da França, ela esteve no roteiro de uma cicloviagem que fiz em 2012 e que começou em Orbetello, no litoral da Toscana, e terminou em Manosque, na Provence.
Antes de chegar em Moustiers Sainte-Marie eu havia lido algumas coisas a seu respeito, como a história sobre a estrela dourada e a classificação como uma das cidadezinhas mais lindas da França, mas o impacto da chegada foi maior que a expectativa gerada pelas informações que a precederam.
Eu e meu companheiro de viagem havíamos passado boa parte do dia nos esbaldando com um caiaque nas Gorges du Verdon e acabamos chegando mais tarde do que o planejado em Moustiers Sainte-Marie. Como dizem por aí, sei que não dá para ter tudo, mas confesso que ao deparar com a cidade fiquei ao mesmo tempo satisfeita por ter passado um tempo disputando um lugar na água com os outros muitos caiaques, remos, pedalinhos e barquinhos de europeus ensandecidos pelo verão e triste por ter sobrado menos tempo para curti-la.
Aqui cabe destacar que, como se sua própria beleza e seus outros atrativos não bastassem, Moustiers Sainte-Marie fica nos arredores das estonteantes Gorges du Verdon, do Lago de Sainte Croix e dos campos de lavanda do Platô de Valensole. Tudo a pouca distância, tanto de bike quanto de carro, e um verdadeiro desbunde de paisagens lindíssimas, diversão ao ar livre e aromas encantadores.
Resolvidos os trâmites da chegada e assimilado o choque da surpresa causada pelo vilarejo, o primeiro ponto a ser explorado foi a Notre Dame de Beauvoir cujo acesso se dá por meio de 262 degraus de pedra esculpidos no flanco da montanha, de onde se tem uma vista belíssima da cidade e dos arredores.
Antes de chegar em Moustiers Sainte-Marie eu havia lido algumas coisas a seu respeito, como a história sobre a estrela dourada e a classificação como uma das cidadezinhas mais lindas da França, mas o impacto da chegada foi maior que a expectativa gerada pelas informações que a precederam.
Eu e meu companheiro de viagem havíamos passado boa parte do dia nos esbaldando com um caiaque nas Gorges du Verdon e acabamos chegando mais tarde do que o planejado em Moustiers Sainte-Marie. Como dizem por aí, sei que não dá para ter tudo, mas confesso que ao deparar com a cidade fiquei ao mesmo tempo satisfeita por ter passado um tempo disputando um lugar na água com os outros muitos caiaques, remos, pedalinhos e barquinhos de europeus ensandecidos pelo verão e triste por ter sobrado menos tempo para curti-la.
Aqui cabe destacar que, como se sua própria beleza e seus outros atrativos não bastassem, Moustiers Sainte-Marie fica nos arredores das estonteantes Gorges du Verdon, do Lago de Sainte Croix e dos campos de lavanda do Platô de Valensole. Tudo a pouca distância, tanto de bike quanto de carro, e um verdadeiro desbunde de paisagens lindíssimas, diversão ao ar livre e aromas encantadores.
Resolvidos os trâmites da chegada e assimilado o choque da surpresa causada pelo vilarejo, o primeiro ponto a ser explorado foi a Notre Dame de Beauvoir cujo acesso se dá por meio de 262 degraus de pedra esculpidos no flanco da montanha, de onde se tem uma vista belíssima da cidade e dos arredores.
Cumprida a missão vista panorâmica antes do pôr do sol, felizmente houve tempo para uma caminhada pelas ruas da cidade, para bebericar uma cerveja regional antes do jantar e para admirar a inusitada estrela dourada cuja origem é incerta.
De acordo com o escritor Frédéric Mistral um cavaleiro de nome Blacas teria decidido pendurar a estrela entre duas grandes rochas, posicionando-a sobre a cidade, em agradecimento à Virgem Maria por ter retornado das Cruzadas. Outras versões falam, por exemplo, sobre histórias de amor, mas até hoje nenhuma delas foi confirmada. A atual estrela, que em 1995 foi revestida com uma camada de ouro antes de voltar ao seu posto, é a décima primeira a ficar sobre a cidade.
Seduzida pelo charme do vilarejo cuja ocupação remonta ao século V d.C., tive que conter na manhã seguinte um ataque da síndrome da permanência para poder me colocar a postos para partir e, ao pedalar rumo a um novo destino, virei para trás não sei quantas vezes "só para tirar mais uma foto". Uma boa desculpa para olhar, quem sabe se pela última vez, para a cidade com colar de estrela.
Estrela dourada sobre o vilarejo de Moustiers Sainte-Marie
Moustiers Sainte-Marie
Moustiers Sainte-Marie vista da subida para a Notre Dame de Beauvoir
Église Notre-Dame-de-l´Assomption de Moustiers Sainte-Marie
Moustiers Sainte-Marie vista da subida para a Notre Dame de Beauvoir
Subida para a Notre Dame de Beauvoir
Moustiers Sainte-Marie e a subida para a Notre Dame de Beauvoir
Moustiers Sainte-Marie
Gorges du Verdon
Caiaques, canoas, pedalinhos e barcos nas Gorges du Verdon
Campos de Lavanda/Platô de Valensole
Nenhum comentário:
Postar um comentário